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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Saudade!

Ainda que eu me feche
E jure nunca mais te ver,
Tens o meu segredo
E a chave que me abre em teu poder.

Sabes como entrar,
Por onde vir.
Por que não aprendes a sai de mim?

Ainda que eu a seque,
A fonte volta a murmurar.
Contra a correnteza,
Sou tão fraca,
Não posso nadar.

Tuas águas me levando assim,
Cada vez mais,
Pra longe de mim.

                                                                      Nato Gomes

1 comentários:

Aracy Crespo disse...

Oi Brendinha,

Quanta emoção tem esta poesia, a Jane Duboc tranformou-a em canção. Parabéns pela escolha, seu blog está lindo.....

Bjss
Vovó

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