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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Contigo Aprendi

Contigo aprendi
Que existem novas
E melhores emoções...
Contigo aprendi
A conhecer um mundo novo
De ilusões
Aprendi...
Que a semana já tem mais
De sete dias
Fazer maiores minhas
Poucas alegrias
E a ser alegre
Eu contigo aprendi...

Contigo aprendi
Que existe luz na noite
Mais escura
Contigo aprendi
Que em tudo existe um pouco
De ternura
Aprendi...que pode um beijo
Ser mais doce e mais profundo
Que posso ir-me amanhã mesmo deste mundo
As coisas boas, eu contigo já vivi
E contigo aprendi, que eu nasci
No dia em que te conheci...

Armando Nanzarero

Pensamentos

Pensamentos que me afligem
Sentimentos que me dizem
Dos motivos escondidos
Na razão de estar aqui
As perguntas que me faço
São levadas ao espaço
E de lá eu tenho todas
As respostas que eu pedi
Quem me dera
Que as pessoas que se
encontram
Se abraçassem
Como velhos conhecidos
Descobrissem que se amam
E se unissem na verdade dos
amigos

E no topo do universo
Uma bandeira
Estaria no infinito iluminada
Pela força desse amor
Luz verdadeira
Dessa paz tão desejada
Pensamentos que me afligem
Sentimentos que me dizem
Dos motivos escondidos
Na razão de estar aqui
E eu penso
Nas razões,na existência
Contemplando a natureza nesse
mundo
Onde às vezes
Aparentes coicidências
Têm motivos mais profundos
Se as flores
Se misturam pelos campos
É que flores diferentes vivem
juntas
E a voz dos ventos
Na canção de Deus
Responde todas as perguntas
Pensamentos que me afligem
Sentimentos que me dizem

Roberto Carlos/Erasmo Carlos

Eu.


Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu sentada sou alta
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa
Eu à toa sou tua.

Martha Medeiros

Fantasias ao Vento

Eu vivia no mundo da ilusão
Acreditando que te amava
E que era amada
O tempo me mostrou o quanto
Eu estava errada
Com tudo que aconteceu
Vivi muito tempo
No mundo da desilusão
Ate que finalmente fechei a ferida
E retornei ao mundo real
Agora não posso mais acreditar
Em quimeras, em suposições
Em possibilidades que nem sei
Se são reais mesmo
Não posso deixar
Você retornar para minha vida
Não mais, esse tempo já passou
E se perdeu no vento, no tempo...

(Solbarreto)

O Jeito Como Éramos

As lembranças
Iluminam as esquinas da minha mente
Lembranças nebulosas pintadas de aquarela
Do jeito como éramos
Imagens despedaçadas
De sorrisos que deixamos para trás
Sorrisos que demos um ao outro
Pelo jeito como éramos

Pode ser que tudo tenha sido tão simples então
Ou foi o tempo que reescreveu cada linha
Se a gente tivesse a chance de fazer tudo de novo outra vez
Me diga, a gente faria? A gente poderia?

As lembranças
Podem ser maravilhosas e ainda assim
Tão dolorosas para recordar
Que a gente simplesmente escolhe esquecer

Portanto é do riso
Que a gente vai recordar
Sempre que a gente lembrar
O jeito que a gente era

Barbara Streisand

domingo, 20 de junho de 2010

Melodia.


Mistura-se a música
no ar, e as minhas mãos
nas tuas,
chegas-te a mim,
devagarinho...
como quem não arrisca
tocar as notas soltas
com medo de as calar...

Soltas-te nas colcheias
e nos meus braços....
respiras luar
e os compassos
de uma música
que eu não deixo parar...
porque a guardei
já em mim...

Os teus lábios
na minha pele
roçam de leve o horizonte...
uma lágrima teimosa
rola o vitoriosa
deixando a descoberto
o caminho
da fonte em que nasceu...
tem um brilho azul
cristalino e suave...
cheira ao fim de tarde
temperada de vento sul
que teima em deitar
nos meus ombros nus...

Enrolo-me num abraço
que marca o compasso
de uma dança
que não sei dançar...
encontro, porém...
no teu olhar, o ritmo
e o passo que também não sei dar...
mas não paro, dou mais um passo
na rota do teu queimar...

A um passo dos meus lábios,
estão os teus...
ao lado do meu rosto
está o cêu...
o sol adormeceu
no mar da música
que dança no ar,
mas em seu lugar
ficou a lua...
branca, nua
sempre a dançar..

E a melodia, sempre lenta
sempre lá...
os braços sempre tocando...
criando laços, fora dos espaços
e dos abraços
que não te dou...

Porque a música acabou!

Mas ficou a melodia....

Eterea

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Só a Lua...

Lembro que ela disse meio triste uma vez
A vida não é só sair por aí a fora
O prazer real não vem só em caça
Tudo que naturalmente te aflora
Só a lua poderá lhe dizer o quanto eu gosto de você

Por mais que eu tente não consigo entender
A vida é muito curta não há tempo a perder
Eu vendo minha alma por seu beijo
Permito confundir ansiedade com desejo
Só a lua poderá lhe dizer o quanto eu gosto de você

Grupo Absyntho

Devolve.

Devolve toda a tranqüilidade
Toda a felicidade
Que eu te dei e que perdi.

Devolve todos os sonhos loucos
Que eu construí aos poucos
E te ofereci.

Devolve, eu peço, por favor
Aquele imenso amor
Que nos teus braços esqueci.

Devolve, que eu te devolvo ainda
Esta saudade infinda
Que eu tenho de ti.

Mário Lago

Tristeza.

Não era tanto... Mas não cabia no peito
Era mais que pranto com lágrimas e olhos vermelhos
Assim pelo meu desespero,
Por despetalar o que fora inteiro
A dor era o amargo lenitivo
Era fronteira que dividia os sentidos...
E unificava os versos como música
Ah! Se aquela estação fosse a última!
Se não houvesse tantas após
Se o tempo não fosse meu próprio algoz
Quando a noite findava a loucura
Adormecia em Sol menor e despertava com a Lua
Seguia os áureos ventos que insinuavam as veredas
Era um peregrino das paisagens serenas
Mas se aproximava o temporal e o cataclismo
Agora a brisa é vendaval, e ascensão é declínio
Via o vão abissal que fragmentava minha alma
Eu já não era imortal como imaginava
Assim como o palco vazio de um teatro
Meu espírito num monólogo e... fim do primeiro ato!
Resta-me o império devastado, E uma esperança em ruínas
Que antes da noite chegar, Tu me levarás a vida
Agora... sou constelação de uma estrela
Sei que não é o momento... Mas desculpe minha tristeza...

Rodrigo Q.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Vou Embora

Vou embora,vou te deixar
Não me pergunte pra onde
Vou para outro lugar
Vou chorando eu sei
E não voltarei...
Vou para bem longe
Mas não te esquecerei...
Não sei se vou deixar saudades
Quem sabe!! acho que não
Depende do sentimento, do seu coração...
Mas a certeza vai ficar
Dos momentos felizes que passei
Do amor que você me deu
Dos carinhos que recebi
Mas a incerteza de que voltarei...

Não te amo

Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n'alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai! não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

Almeida Garrett

Ter Me Apaixonado - Falling in Love (Tradução )

Todos os dias eu sinto como se parecesse segunda-feira
Não há como escapar da dor do coração
Agora eu quero juntar isso novamente
Porque sempre é melhor tarde do que nunca
Desejando poder estar na Califórnia
Eu quero te dizer quando eu te ligar
Eu poderia ter me apaixonado

Fora das nossas mentes e fora de tempo
Desejando que eu pudesse estar com você
Para compartilhar a vista
Poderíamos ter nos apaixonado

Acordando com pessoas conversando
E está ficando mais tarde a cada manhã
Então eu percebo que é quase meio-dia
E eu tenho perdido metade da minha vida para jogar isso fora
Dizendo que cada dia deveria ser um novo dia
Para fazer você sorrir e encontrar uma nova forma
De me apaixonar
Eu poderia ter me apaixonado

Cansado de esperar, não consigo mais aguentar, tenho que te dizer
Eu não posso aguentar outra noite sozinho
Então eu tomo um fôlego e em seguida atendo ao telefone
Ela disse oh, oh, oh, oh ...

Eu queria ter me apaixonado.

Danny Jones / Tom Fletcher / Jason Perry

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Todo Meu Amor.

É com todo o meu amor
que faço tudo para ti agradar.
É com todo o meu amor
que te dou carinho para de mim não
se afastar...
É com todo o meu amor
que procuro não errar para que não
haja brigas.
É com todo o meu amor que penso em ti,
dia e noite com o mesmo pulsar no coração...
É com todo o meu amor
que sempre estarei contigo, mesmo nos
momentos difíceis nunca te abandonarei...
É com todo o meu amor
que tenho você aqui no peito.
Como o meu protetor...
Como o meu amor...
Como a minha vida...

Celi Luzzi

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sinto Falta!

Sinto.
Falta, saudade, ausência.
Sinto muito.
Sinto o silêncio, que sufoca, incomoda, agita.
Me tira o sossego, me traz a lembrança, junto com a agonia.
Cadê tudo?
Queria poder pegar, apalpar e colocar na minha frente, transformar o passado em futuro, e dizer que já não sinto mais falta.
Saudade de um sorriso, um oi, um telefonema, um amigo, um amor.
Sinto tanta coisa incontrolável.
Sou.
Sou saudade, passado e presente.
Brinco com o futuro.
E sinto.
Sinto muito.

Fernanda Gaseta

sábado, 1 de maio de 2010

aprendi

Aprendi que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decorre sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

William Shakespeare
William Shakespeare |

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Combinamos que não era amor!


Combinamos que não era amor e realmente não é.
Mas esse algo que é, é realmente muito libertador.
Até mesmo na sua ausência, o resto todo vira uma grande comédia.
Adoro como o mundo fica coitado, fica quase, fica de mentira, quando não é você.
Porque esses coitados todos só serviram pra me lembrar o quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois.
O quão sagrado é ver pureza em tudo o que você faz.
Não é amor não.
É mais que isso, é mais que amor.
Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos.
Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer.
Porque pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre.
E eu soquei meu coração até ele diminuir.
Só pra você nunca se assustar com o tamanho.

Autor Desconhecido

Sobre Amizade

Como explicar o que se passa no interior de alguém que confia seus segredos,confidência seus sentimentos e,com isso,deposita a própria vida nas mãos de outro alguém?
Somente um sentimento demasiado forte por sua verdade,pode mover uma vida em direção à outra para nela encontrar abrigo.
Amizade,muito mais que um simples afeto,muito mais que uma troca de favores,é uma questão de decisão.
Você se decide por compartilhar sua vida com alguém;
se decide por revelar a sua intimidade,aquilo que há de mais profundo em você,para outro alguém.
E esse alguém é o amigo: uma pessoa que deve entrar na sua vida sem dia nem hora marcados; uma pessoa cujo olhar,ao encontrar o seu,vai brilhar com um pouco mais de intensidade(como o seu também estará brilhando) embora não se encontre a razão que justifique tal fenómeno.
Mas eis que,mesmo inexplicável,ele vai ser a característica marcante(talvez a única)que fará lembrar,entre tantos encontros,o primeiro de vocês.
O amigo é aquela pessoa que faz você se sentir bem com um sorriso,confiante com um olhar e seguro com um abraço.
O amigo entra na sua história e a vive com você,semeando nela o amor,sem nada pedir em troca.
Só quem viveu a experiência do primeiro olhar,através do qual um sentimento surgiu,sabe explicar as razões pelas quais consegue confiar.
Só quem obtém a chance de perscrutar a essência de alguém,compartilhar momentos e guardar segredos,pode dizer por que arrisca trocar confidências...
Enfim,somente quem vive o dom da amizade pode compreender o ato da entrega.


Andréia Bernardo